Cresci, chorei e sorrindo hoje luto.
É isto o que sei fazer:
Lutar, sacrificar sempre e desde “puto”.
Procuro um lugar jamais meu,
Ou teu,
Ou sequer de outro alguém
Que se por pensar Além
Fácil o atribuir de falsas presenças.
Porquê? Quem Te pensas?
É isto o que sei fazer:
Viver, criticando,
Sobreviver, berrando,
E exigindo dos outros
Tanto quanto a mim imponho.
Viver só assim é permissível:
Procurando o óptimo inatingível,
Lutando por dias singulares,
Para que memoráveis não apenas os seculares,
Que de recordações felizes ou austeras,
Conhecem referências de varias esferas.
Não adio a morte,
Antes ordeno a sua data,
Que para limites impensáveis,
Fáceis os dias e bem mais agradáveis,
Me permitem vida sem abrupto corte.
É isto o que eu sei fazer:
VIVER pensando.