Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

Esta é a moderna escravidão.

Aquela que nos amarra

Às inúmeras inconsciências

De quem inevitavelmente esbarra

Em inatingíveis sonhos e demais impaciências.

 

Imortais, nós prisioneiros

Que vivemos de tantos sonhos,

Como eternos cavaleiros

Quiçá demasiado tristonhos.

 

Moldamos objectivos próprios

Torneando imposições “genéticas”.

Procura-mos nós um reflexo espelhado,

Que roce a perfeição em vidas frenéticas.

 

Nova sombra neste mundo quase apagado,

Que nos alegre por momentos impares

Adiando aquele dia anunciado

Lapidamos dias de aprimorados ares.

 

Talhando minuciosamente o coração,

De quão forma incontornável

Resume-se tal vida em Escravidão,

E seu término como inevitável.

 

  

 

 

publicado por Fábio Duarte às 20:37

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